Loading

As florestas de Segall, cujas árvores não têm raiz nem copa, são suportes verticais
para a cor, mas não deixam de ser florestas. São florestas do pintor, em que
percebemos o olhar do artista voltado para suas recordações e para o interior
da própria obra. As florestas não indicam uma adesão formal à arte abstrata,
em voga no Brasil dos anos 1950, mas um retorno a uma de suas raízes, o Cubismo
figurativo. Nas florestas, mesclam-se as tonalidades cinza de suas lembranças da
infância passada nos bosques de Vilna , aos ocres cezanneanos e verdes-musgo, aos
marrons quentes e às cores da terra brasileira que ele admirava - “terra como cor
vermelha, excitante e melancólica”.

Details

Get the app

Explore museums and play with Art Transfer, Pocket Galleries, Art Selfie, and more

Interested in Visual arts?

Get updates with your personalized Culture Weekly

You are all set!

Your first Culture Weekly will arrive this week.

Translate with Google
Google apps
Design a Mobile Site
View Site in Mobile | Classic
Share by: