O SUBMUNDO
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MAY
13
ESPERANÇA DE UMA FLORZINHA RUBRA por Natanael Gomes de Alencar
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MAY
13
- Peguei essa florzinha no lixo! Lohana fazia um bico de choro que era uma beleza. Todas as amigas de sua mãe, conhecida como Dona Glê, gargalhavam do seu jeito bonitinho de iniciar o choro fazendo bico. Mas a menina não gostava, guardava aquilo sentidamente. Uma vez, no Teatro Municipal, ia ter uma apresentação de teatro da Igreja O Amor Vence. No intervalo entre os dois atos, Dona Glê se levantou e gritou: - Quem aqui quer ver o talento de minha filha? - Para com isso, mãe. Eu não quero. - Seja besta, menina. Faz o que eu mando. Vamo, vamo. Arrastou sua filha pra cima do palco. E quando sua filha estava lá, bradou debaixo. - Fica de frente, xixilenta! Lohana ficou de frente. - Levanta a cabeça! Lohana levantou a cabeça. Dona Glê ficou de pé. Olhou a platéia. - Eu catei essa menina no lixo! Era automático. Lohana fez o biquinho. Amaldiçoou a si mesma, o efeito foi
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MAR
17
CHAVE DE CADEIA 2 por natanael gomes de alencar
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MAR
17
Vê se baixa essa beretta,por favor não se intrometa,porque minha alma é livrecomo a cauda de um cometa,coisa inteira, coisa meia,que é vazante e maré-cheia,seja sangue ou seja a veia,só se aproxime dispostaa ser chave de cadeia.Vê se baixa essa beretta,por favor vem, se intrometa,porque minha alma é frágilcomo bala de espoleta,se eu morrer no fim do morropode crer que é coisa feita,que é vingança de mulherpor excesso de "buceta",ou traição de amigopor despeito ou por falseta.Vê se escreve na prancheta,por favor me livre a treta,porque tenho muita féno amor por ti - "beretta" -,e se te beijo te comocom pimenta malagueta,mas antes eu te mastigono bar de Dona Capeta.Só se aproxime dispostaa matar-me a mamiletas.
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MAR
03
RASGA MORTALHA inspirado em O CORVO por natanael gomes de alencar
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MAR
03
...Meia-noite? Tava zonzo aquela noite, sem noção. Folheava um pornô raro, cheio de poeira fininha. Meu olhar arruinado debulhava sobre a mesa. “Ouço o som do interfone!” Estiquei-me. Dor na espinha. “Quem toca meu interfone, causando esta dor na espinha? ...Deve ser vento. Ou gentinha.” Foi no final de setembro. Meu aniversário, eu lembro. Não paguei a luz. Velavam sombras no chão da cozinha. Ansiava logo o dia. Esta noite me soprava Direto – desmiolava – o nome de Amelinha, Que eu chamava em orgias na memória. - Amelinha !!! Nas mãos orgasmos retinha. A cortina na vidraça balançava, piorando Minha insana arritmia, que surdez dava em galinha. Ouço de novo o interfone como fosse o fim do mundo. “É uma cliente atrasada??? De dar ou recatadinha ??? Que gosta de poema à noite ??? Pode ser uma vizinha Solteira, b
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MAR
01
DIA DIGNO por natanael gomes de alencar
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MAR
01
Um dia às vezes é um dia digno de noite. Turvemos o lago. Apesar do outdoor uivando,um olhar verdadeiro é melhor, mas você ainda pode cantar como fosse neve de sonho jamais descrito, mordendo-se pra ter certeza.Deixar os outros que ficam com suas certezas algemadas, sem saber o bom de tatear as paredes da caverna com sangue nas unhas mas entenda que a caverna é onde você se engana e só é bom como ficção e o sangue pode ser de groselha, melhor, façamos um filme das coisas que vemos, das coisas que amamos, e aparemos as unhas. Não podemos nos entender tão fácil. Turvemos o lago.
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FEB
11
O GOLFINHO de natanael gomes de alencar
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FEB
11
- Vez em quando voltarei para mais me lembrar do quanto pode ser crime o demasiado amar! - E se eu estiver chorando por estar desaparecendo do tempo onde me arranchei sem querer e depois querendo? - Não deixarei de vir nem que o mar seque ...quer dizer, se o mar secar isso vai me impossibilitar, mas, enquanto der, e a senhora golfinho deixar... E quando no ar me paralisar, numa pirueta sem igual, extremamente grato pelo belo gesto que fizeste ao me arpoar com ódio e com misericórdia, estenderei as feridas lisas, que sangram todo dia, aos raios de tua visão e darei piruetas em volta de teu grande coração. E farei um mar de teu gesto de ódio (próximo do amor como todo ódio que se estabelece até entre o espinho e a flor)
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JAN
14
Encerrada abruptamente instituição que apoiava sobreviventes Yazidi vítimas do Daesh
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JAN
14
O fecho da Yazda, que as autoridades curdas acusam de praticar vários delitos, deixa sem qualquer apoio mais de 1200 mulheres e crianças, alertam ativistas dos direitos humanos As autoridades curdas fecharam, sem aviso prévio, uma instituição de apoio social que auxiliava mulheres e crianças da minoria Yazidi, vítimas de escravidão sexual às mãos do autoproclamado Estado Islâmico (Daesh). O encerramento da Yazda, deixa mais de 1200 mulheres e crianças da minoria curda sem apoio material, psicológico ou social, alertam os funcionários da instituição e diversos defensores dos direitos humanos. Mas não só. Milhares de outros refugiados Yazidi, um dos grupos minoritários mais vulneráveis da região, ficam abandonados à sua sorte, sem educação ou assistência médica. Segundo o “Guardian”, o g
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NOV
12
ENCHER por natanael gomes de alencar
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NOV
12
Embora o poeta gargalhe, há verdades só no corvo do varal da alma, que martiriza o papel com lágrimas de peixes picados por felinos mortos e por filósofos pescadores com veias incendiadas de verdades em pratos feitos e frases prontas para se atirar e não deitar ou andar encher ou esvaziar, enquanto lê Edgard além pó
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OCT
24
FLUTUANTE por natanael gomes de alencar
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OCT
24
(...Quando quebrei o espelho, libertei as mil imagens do velho. Mas tive de rapidamente assimilá-las. Entendeu a razão de eu ter o rosto de meu pai e os seus mesmos 300 quilos? Me rasga, por favor!...) - Seo Delega, o Cacaso falou-me assim, isso, aquilo, na lata, do teto, onde parara num canto feito um morcego, um vampi, uma bexiga de aniversário encalacrada no vértice, e queria que eu o operasse com minha Beretta M92 9mm semi auto. Ele sabia da minha cadeia de assassinatos de latinhas de coca ainda cheias de minhocas vivas ao fundo do quintal. Mas eu não ia usar minha arma lustrada em cima dele. Peguei uma escada e subi até o Caca. Risquei longitudinalmente seu ventre com um estilete comprado na loja do chinês, e para minha surpresa saiu aquele dinheiro que o senhor encontrou. Antes de fazer o corte, pensei na fragilidade do Cacaso na minha mão, vieram-me à mente também as fofocas qu
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OCT
19
FANTASVIRTUS de natanael gomes de alencar (conto refeito)
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OCT
19
Quando surgira naquele PC, não se sabe.Ela era uma fantasma em pixels, típica entidade de PC com placa-mãe viciada, que tinha medo de morrer de novo. Como e onde morrera? Não se sabe. Sempre com uma criança ao colo. Dizem ser de vinil. Não se...Ou sim. Nonada. Tudoé.Seu vulto tinha um defeito, um "bug". Isso acontecia desde que aquele exorcista visitara o computador e o benzera, atendendo aos vivos que o compraram. Vivos no sentido de espertos. Queriam revender pelo triplo do que valia, após o benzimento.Um motivo pra que ela os matasse. Como os mataria? Não se sabe. O fato é que os assassinou. E, quando ela os matara, a esses antes vivos no sentido de espertos, primeiro buscou a certeza de que não seriam fantasmas virtuais no seu espaço. Como? Não se sabe. Só que descobriu que pra se tornar fantasma virtual o espírito teria que ter uma essência solitár
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SEP
30
O Torturador II, de natanael gomes de alencar
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SEP
30
Vou lhes contar uma história antiga. Enquanto a química dos alimentos se redemoinham em seus estômagos. Era uma vez. Não. A vez é agora. Em que seus direitos estão sendo roubados. Por uma casta arcaica com alma de lado. Ou esburacada. Casta de vampiros poderosos. Cabeças de nádegas. Nariz de caralhos adormecidos. Casados com recatadas bonecas importadas da Coréia, no nariz do ditador do norte. Olhem aqueles travesseiros! Vocês sabem que cheirosos cabelos são o recheio deles, não sabem?Quando foram tirados, o torturador nunca iria imaginar que dentre eles estavam outros.Nunca imaginaria que entre eles estavam fios de cabelo de um menino de suas relações.Aquele seu filho, nórdico puro, que desapareceu entre judeus num campo perto dali, na fuzilaria do inverno de 39. Tinha cabelos de sol nórdico, e, sim, eram seus cabelos que enchiam aquele travesseiro que seu pa
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SEP
21
SIGNO-DAIMON por natanael gomes de alencar
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SEP
21
Penetrei, surda a mente neste reino denso, mas escorreguei em xixis-sintaxe, depois me levantei e vi palavras a dormirem. todas na sala, felinas minhas, drogadas em romances, contos e crônicas, esparramadas pelos cantos, do centro delas um ecto- Signo, o gato linguístico, o rabo abanando como raio acústico, aparecendo e sumindo na tela de mim, em chuviscos
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SEP
07
AMAR É NÃO SABER NADA por natanael gomes de alencar
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SEP
07
Dois pontos, não muitos:Amar te revela. Amar te esconde. Amar passa perto. Quando não passa longe. Amar é se abaixar pra acariciar uma formiga. É se levantar pra pentear o sol. Amar é castigar a si mesmo. Talvez o próximo também. Amar é atirar a esmo. Talvez mirar e acertar. É andar de bicicleta num fio de água. Voar no fogo. Amar é pedir pra te atirarem das nuvens. Ou praticar a obsessão de não pensar. Amar é fazer palhaçadas até quebrar o espelho. Ou mergulhar na ponta de uma mágoa. Amar é vingar o desamor. É lamber o corpo das coisas. Amar é enfiar a cara num bolo e os dedos na tomada da insônia. Amar é nascer pra isso: amar sem exigir retorno. Quase. É respirar santidade escorregando num pecado sem perdão. Amar é não saber nada de amar. É se arrepender de definir o amor. &E
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AUG
22
SORDIDEZ por natanael gomes de alencar
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AUG
22
Sordidez no encontro das esquinas. O cheiro humano na cartilagem das chaminés. Fratura envergonhada no vaso de papelão. Cortou-lhe tanto o pé de vento que uivou movendo a caneca da lua.
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AUG
01
O QUE É ORGONITE E PARA QUE SERVE
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AUG
01
O termo "orgonite" foi usado pela primeira vez por Karl Welz para designar a sua mistura de metal-resina-quartzo em meados da década de 90. A tecnologia de Welz é diferente até da mais simples "orgonite táctica" sendo que Welz usa particulas de metal muito finas e quartzo em pó. Um par de anos mais tarde Don Croft, enquanto fazia experiências com acumuladores de orgone pelo modelo de Reich, ouve sobre a tecnologia de Welz e começa a fazer as suas próprias experiências. Estas experiências culminam em 2001 quando Don e Carol Croft fazem um simples HHG (Granada Sagrada) a primeira peça de tecnologia orgonite, tal como é mais conhecida hoje em dia. No início Don Croft nem sequer chamou a sua tecnologia de "orgonite", porém mais tarde o termo ganhou uso por ser fácil
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JUL
02
DESVIANTE por natanael gomes de alencar
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JUL
02
Se sei o que é o poema, o espelho desviante nunca, se sei o que é que penso,o que não penso me trunca Se resvalo o poema fala pretensões de sapo-fábula, se digo que isto é poesia, quem me ouve perde o dia Se defin(h)o-me anarquia, meu total caos semitona,vira ordem, e viro vário ovário do verso-mioma Sou mestre do eu-jazigo,renasço qual ser-estrada, onde o si-mesmo caminhaa cada ambição que acaba
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JUN
12
COMO AQUELA FOTO por natanael gomes de alencar
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JUN
12
Claro que posso falar simples: eu te amo tu me amas o dia tá lindo na mesma onda deste mar infindo. Ontem, na geladeira, O ombrear de escombros. Tinhas seios à mostra Com insetos brilhantes. Então, fui num mergulho À poesia em curvas Do teu corpo, Delúcia, Mas procuro adentrar-te Em rubro coito de alma, Como umas águas límpidas, Perfeito porto calmo, E isso leva tempo, por ora Deixa eu lamber-te os ossos.
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MAY
25
COMENDO A ÁGUA DO VENTO por natanael gomes de alencar
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MAY
25
Os que me viram delirando não acreditaram no verbo se incendiando, um mito cheio de gasolina interna. Disseram : ele aguenta. Sempre foi assim, as marcas de fogo na pele do ser não têm fim. Desconstruo pra servir o pós-nascimento, castelo arruinado de presenciar textos cruentos. Quero estabelecer esta fala, mas vós sabeis que não falo coisa com coisa, procuro o indizível. E aí o incêndio vem comendo esta água de vento, me infinitando de finitos, agulhas sem verdade.
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APR
22
A Marca da Bruxa
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APR
22
Por Nigel Aldcroft Jackson (de Call of the Horned Piper) Ao longo dos relatos de bruxaria europeia, a 'Marca do Diabo' tem se caracterizado como um elemento recorrente; esta 'marca da bruxa' parece ter sido um símbolo em cores ou um signo tatuado que o Mestre Cornífero ou Diabo fazia sobre um novo membro da companhia no momento de sua admissão à Wicce-craeft. Esta marca foi avidamente buscada mais tarde pelos caçadores de bruxas dos séculos XVI e XVII, já que se pensava que constituía uma prova irrefutável da participação de um indivíduo numa seita. Como Reginald Scot escreveu em 1594: 'O Diabo dava a cada noviço uma marca, com seus dentes ou garras'. As formas que a Marca do Diabo tomava variavam de região em região, amiúde consistindo em pouco mais que uma mancha azul, negra ou roxa sobre várias partes d
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APR
19
A Garrafa da Bruxa de Dr. Fian's Spell Book
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APR
19
A garrafa da bruxa é um dos melhores feitiços da antiga tradição. O é porque é versátil, efetiva e simples. Basicamente, uma garrafa da bruxa é uma garrafa (ou frasco) preenchida(o) com uma variedade de ingredientes que têm alguma relação com a questão e o efeito que se pretenda ter como resultado. Uma Garrafa da Bruxa para Proteção Se desejas segurança e proteção, deves preparar uma garrafa dentro da qual irás pôr um pouco de cabelo, pedaços de unhas, saliva, urina e retalhos de tua roupa. Ponha também uma rosa, um símbolo de amor, uma lasca de Carvalho, para força e um pedaço de teixo, para imortalidade. Podes enterrá-la ou guardá-la em um lugar seguro em tua casa. Uma Garrafa da Bruxa para Provocar Má Sorte a um Inimigo &n
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APR
19
Scrying ou Vidência (de Dr. Fian's Spell Book)
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APR
19
A vidência ou scrying, como é chamada algumas vezes, é outra forma muito antiga de adivinhação. No livro do Dr. John Fian se recomenda fazer a adivinhação em uma taça ou bacia com água. A taça será pintada de negro por dentro. Também podes pôr um pouco de tinta negra na água para escurecê-la. Algumas vezes se usa uma “pedra de vidência”. Esta é uma pedra talhada e polida, usada para mirar em seu interior, para receber uma imagem através de meios psíquicos. O scrying ou vidência é a prática usada com a bola de cristal, a qual é uma ferramenta posterior à taça ou pedra. Geralmente é uma questão de preferência, porém algumas vezes a disponibilidade exerce um grande papel na escolha. De qual
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APR
18
A Criação do Castelo para o Grande Sabá
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APR
18
Versão de Robin Artisan O Grande Sabá Este é o momento mais importante para o trabalho real. É quando a Lua está completamente cheia que o Grande Sabá toma lugar na área secreta. Esta noite está reservada para o trabalho mais importante de todos. Tudo que é feito nesta noite é para prosperar, ajudar a nós mesmos, à nossa família e povo, atrair proteção e poder para melhorar a vida em nosso trabalho e relações interpessoais, e todas as coisas que nos dão proteção, prosperidade e felicidade. É a noite na qual os membros do Grupo reafirmam seus juramentos. E também há uma festa. Construindo um Castelo O é altar voltado para o norte. Todo o trabalho real é feito encarando o Norte. O mestre dá três passos para
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APR
18
FOGO SAGRADO: O que é a realidade? (Por Alan Moore)
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APR
18
"A realidade é, à primeira vista, algo muito simples: a televisão que estás olhando agora é real. Teu corpo acomodado em teu assento por volta da meia-noite, o tic-tac do relógio no umbral da percepção. Todos os infinitos detalhes de um mundo sólido e material que te envolve. Estas coisas existem. Podem ser medidas com uma régua, com um voltímetro, uma báscula. Estas coisas são reais. Logo está a mente, meio atenta à TV, ao sofá, ao relógio. Este fantasmagórico conglomerado de memórias, ideias e sensações ao qual chamamos de Eu/Self existe também, ainda que não no mundo mensurável que pode ser descrito por nossa ciência. A consciência é inquantificável, um fantasma na máquina, quase não considerada real, embora, de
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APR
11
SE CAIBO NA MINHA PELE por natanael gomes de alencar
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APR
11
Está certo. Vou dizê-lo.Sou intervalo, sou medo.Não, não. Isso é Fernandoem seu cavalo pessoano.Sei que levo à raiva.Sei que até no amor.Entre um brâmane e um dalit,sou do pó e mais que o pódo além que me pisou.Sou triste? Pra uns o sou.Alegre, choro sem dor.Se caibo na minha pele,é que ainda não voouo tempo que me adere.Me arrumam vaias.Sou sem gosto sem odor.Por mim, daqui não iriasair, mas já comeceia encher a tina vazia.Vê só. Foi-se uma hora.E eu sem estar vou pra lá,bem longe, além-nariz,pra você bem instalaro teu ser desencontrado.Por mim daqui não iria.Meu ser é tina vazia.
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APR
11
OLHOS DE NÁUSEA E PERDA por natanael gomes de alencar
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APR
11
Ei! Tu mesmo, bípede acéfalo!Eles, de quatro, se esgueiram por entre tuas pernas alegrespreparadas para qualquer dança.Eles, de quatro, se esforçam por sobre o pó dos restos dos restos.Os desamparados...Bebes do copo e eles das poças de teus regurgitos.A língua que estendem tem dores obscuras e insolentes.Eles são os famintos das tuas sombras.Teu silêncio satisfeito se incomoda?Ouvem tua saliva umedecendo o bolo.Ouvem os uivos de teu domínio satisfeito.Sentes o odor nauseante cada vez mais forte?São eles, os mensageiros do teu fim.
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