O SUBMUNDO
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JUN
29
María Batz’bal
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JUN
29
Maria Batz’bal (também conhecida como María Castelyan) é uma divindade guatemalteca pouco conhecida venerada pelos seus poderes mágicos, seus seguidores a associam com o santo pagão San Maximón e a consideram sua esposa, embora outros a considerem a forma feminina do próprio Maximón. São poucos os estudos relacionados a essa deusa, no entanto se sabe que seu culto remonta a tempos pré hispánicos. Sua imagem sobreviveu há muitos anos e ainda desfruta do reconhecimento e da adoração dos habitantes de Santiago Atitlán. Ela é uma figura dualista que é vista tanto como uma jovem promiscua e sedutora e ao mesmo tempo é uma anciã protetora da fertilidade e da
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FEB
21
Oração a San Simón para o Amor
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FEB
21
San Simón (também chamado Maximón) é um santo pagão mexicano considerado o padroeiro dos bêbados, boêmios, prostitutas, brujos e apostadores. Assim como Don Diego Duende está relacionado a trabalhos de amarração e para atrair boa sorte e prosperidade. Com todo o meu respeito, minha devoção e meu amor poderoso São Simão, eu te invoco com toda a humildade peço-lhe que o seu espírito me ajude para obter a vitória nos meus problemas e dificuldades, você que é fiel e tem nobreza de coração para conceder os pedidos mais difíceis, especialmente quando eles são considerados perdidos, e você é protetor no amor, me dê sua sabedoria, e me ajude a realizar meus sonhos. Eu te imploro para vir, me escute e me conceda o que meu coração deseja tanto. Eu acredito e confio em sua força e seu poder &e
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FEB
21
Oração de Don Diego Duende
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FEB
21
Don Diego Duende é uma entidade da bruxaria mexicana associado a San Maximon, Santa Muerte e outros santos não reconhecidos pela Igreja Católica. Diego é muitas vezes associado ao diabo e seus rituais estão relacionados a amarrações. Amigo sábio e poderoso príncipe dos príncipes Rei dos Reis, apoiador de homens, livrai-me livre-me dos maus momentos em que meus inimigos me perseguem. Bem-vindas sejam as coisas em seu nome e poder, que olhos tenham e não olhem para mim, que mãos tenham e não me toquem, que pés tenham e não me alcançem, armas tenham e não me atinjam. Covardes difamadores aqui estou! e eu vou com o Duende que desmaiem que seus cabelos se arrepiem, Que todos sejam tomados pelo terror e pelo medo. Quão bem vindas as coisas são para mim como eu as quero Senhor da Natureza Don Diego Duende, que com grande poder é poss&iac
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FEB
20
JARDIM DE URANUS de Natanael Gomes de Alencar
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FEB
20
Verlei desce aquela rua, não lembra nunca o nome, uma vez por semana. Terceira vez na semana que passa por ali. Gostava de ver as sombras que se formavam naquelas horas da noite. Tinha um prazer sádico em chutar as oferendas dali. Havia muitas em cada esquina. Naquelas horas, ninguém ligava pro seu desrespeito. Como se todos sem exceção, houvessem dormido, até os animais domésticos, até os insetos. Distraído, escorrega nas fezes de um cão. Afeta-lhe o quadril. Um xingamento lança aos céus. Procura um papel para limpar a calça. Acha um caderno de orações rasgado. Tira a sujeira por cima. Depois limpará melhor. Folheia o caderno. Vem-lhe à mente seu tempo. Um tempo, que apesar de alegrias aqui e ali, ele considerava menos imaculado. Não gostava de lembrar muito, mas de súbito um poema-oração lhe pousou no bestunto, como uma rasga-mo
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JAN
22
LUA INVENTADA por natanael gomes de alencar
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JAN
22
O luar domina os boêmios.Todos saem, dizem: maravilha!Deixarão a noite bem exangue,Sangrando em ressaca carnes frias....Há os bons, mas os maus são de lascar,Explorando a miséria social,No sovaco da bolsa a esfolarAs peles da plebe nacional....Vai a lua e chega o sol; alvarA alma prende a própria pançaE a solta, em som de estraçalhar....E o poeta medievo rende à FrançaImagens de amor sem realizar,Rompendo a peido imagens de faiança!
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OCT
29
COISA DE ARCAICAS TIAS de Natanael Gomes de Alencar
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OCT
29
I A alma dela fria. Picolé do bode-rubroanho. Mas simulava gentilezas. Seu nome – Penélia. Costureira conhecida. Muitos anos de batalha. Depois de um tempo, dera-se ao luxo de escolher pra quem costurar. Era muito procurada por grupos de escola de samba – mesmo tendo se apossado do que não era seu em uma delas - e de teatro. Naquele momento, falava com o homem, que tinha uma arma, chamada de Créssida. Uma Taurus 838c. Novinha. Pensara num funk pra arma. Novinha – palavra que lhe teimava quando pensava. Mas empacara. A Créssida era especial para aquele feito a vir. O homem sorvia um cafezinho e a ouvia. Ela falava. Ele escutava, reparando a parede com infiltrações. Dera um trabalho chegar naquela chácara. Quase fundira o motor. Ruas cheias de galhos, troncos, pedras e buracos. Dona Penélia, mulher no auge da delicada fúria, profissional de mão cheia, era rija, volumosa, rost
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MAY
23
O SONHO DO CARETA EPAMINONDAS GIVALDO PINTO COUTO .................de Natanael Gomes de Alencar
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MAY
23
Raulzinho chega atrasado no serviço. Teve que pegar dois ônibus, como sempre, mas desta vez, um acidente colocou seu horário a perder. Chega correndo ao relógio de ponto digital, porém não adianta. O estrago já está feito. Sobe a escada de cimento, que está em petição de miséria. O acesso de pessoas mais velhas ao seu local de trabalho é cada vez mais difícil. Sequer há corrimão. O prédio estava quase caindo. Se algum aposentado chegava ao pé da escada, acabava tendo de voltar. Pois de outro modo iria ficar plantado ali. Do primeiro degrau já dá pra ver a impossibilidade de subir, se não se está em boas condições de saúde. Raulzinho na verdade não era seu nome, que, na real, era Epaminondas Givaldo Pinto Couto, mas, se acostumou, não reclama mais quando o chamam assim. No fundo, no fundo, não
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MAY
23
PORÃO de natanael gomes de alencar
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MAY
23
O relâmpago brincava como jamais brincara nos ares de Cubatão. A chuva nunca caíra tão pesada. O vento a lhe fazer companhia insistente. Ela não queria nada com ele. Mas Boreas insistia. Não ligava aos estragos que fazia o brutamontes. As roupas voavam dos varais das janelas. Crianças eram seguras pelas mães como leoas com seus filhotinhos entre os dentes. Mas naquele barraco tudo decorria como se não houvesse nada colocando em risco suas bases. Era noite, escancaradamente noite, um breu quase total e a família estava toda reunida na sala. Uma sala com um sofá rasgado, uma TV digital e uma mesinha cheia de curativos marceneiros, muito remendo com ripas, cola de madeira, parafusos e pregos. O pai, Lindomar, uns quarenta anos, brincava ao celular, conseguido de maneira ilícita de quem também o conseguira do mesmo modo. Era difícil uma vida completamente lícita quando os preços
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DEC
30
MAURO O MECÂNICO de natanael gomes de alencar
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DEC
30
Não se despedira de ninguém. Era Natal. Não se despedira. Ficaram esperando que pelo menos essa máscara ele usasse, mas, ele se negava. Uma máscara que tinha sinceridade implícita. O desejo de que ele e família tivessem um bom Natal. Todos afinal gostavam de Mauro. Porém para ele era uma sinceridade que poderia entrar em desequilíbrio se ele passasse a agir de uma forma que eles não gostassem. Ou mesmo se ele entrasse em depressão e deixasse de ser um elo importante na oficina. Trabalhava naquela oficina sempre na dele. Não era de riso fácil. Não era de choro fácil. Não era de beijo, abraço, toque de mindinho, de pés, nem de escrever docilidades. Nascera apenas para existir. Somente a dona da oficina tirava dele algum canto risonho de olho. Não se despediu de ninguém. Todos sabem que voltaria depois das festas. Voltaria sempre na dele. Nã
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DEC
06
BASTARDOS DA CASA DO CC
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DEC
06
Vermes rastejantes, cruéis helmintos, larvas, biltres de cilíndricos anéis, alongadas garras, moles ventres, de nossas mil desgraças menestréis São vermes que afetam nossas vidas com suas decisões de vomitório, viscosos vegetais, invertebrados caramujos de rastros relambórios São vermes cujas falas intoxicam os frutos da velhice e do trabalho mandando o bom direito para as picas. Servis de um tio cabeça de cc (Clownesco trump tower de demência), E nós escorregando "na merdè" !!!
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NOV
11
GLAUQUÊMIA E O GLAUCOMA por natanael gomes de alencar
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NOV
11
Glauquêmia cantava e tocava como uma ave treinada por Orfeu. Como a Rainha das Sereias. Em todos os lugares, desde criança, soltava sua voz a todo volume. Era super afiada; como diria Perillo, era Voz afiada em pedra que amola faca / Voz de cego clareando a escuridão Sabedora disso, fazia questão de seduzir criaturas e coisas do seu entorno. Quando abria boca para desfiar uma canção, tudo à volta flutuava, flutuava. Conta-se de um rapaz que alcançou os céus, sob o poder de sua voz. Fala-se de outro que, faltando um tantinho para pisar no paraíso, ficou surdo de repente e caiu na forma de pingos de chuva. Porém, herdara da família paterna, uma doença fatídica que lhe atingia os olhos. As lesões em seu nervo ótico iam evoluindo devagarinho. Enquanto numa pessoa com vista saudável o processo de enxergar segue da córnea, pegando a via do globo ocular, at&e
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NOV
11
VOCÊ NÃO TEM VOZ por natanael gomes de alencar
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NOV
11
A professora A lhe dissera: - Você não tem voz ! Nunca cantará ! A docente B lhe falara: - Você tem uma voz razoável. A educadora A tomou a palavra: -Trate de procurar outra coisa ! Talvez você seja boa em tirar pó! Quiçá lavar louça ! Não, você tem o dom de aspirar. É só isso que percebo de sua garganta. Deve ser boa para sugar canos entupidos !Ela, uma ave de cores escuras, uma criança, que sonhava entrar no melhor conservatório musical da cidade, seguiu o último conselho. Pendurou os lábios na árvore mais antiga, que dava sombras refrescantes na Praça Principal, e iniciou, aos onze anos, a limpeza dos canos entupidos. O tempo foi passando e se tornou uma das mais razoáveis na limpeza dos esgotos e canos de água do município. Conformara-se com seu destino. Chegara na meia idade com uma experiência e sabedoria relativa. Po
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NOV
11
TIAS FIANDEIRAS por natanael gomes de alencar
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NOV
11
Fridinha chegou na casa das três tias. Finalmente. A residência delas ficava longe da cidade. Numa reserva florestal. O governo não conseguia removê-las. Teimavam em ficar. Pois ali moravam há séculos. Sabiam das sementes de todas as árvores. Os deuses e deusas descendentes dos primeiros trovões frequentavam sua casa desde crianças. Esperavam a sobrinha na varanda. Tia Vanda era a mais eufórica. Pulava como criança. Não aguentou. Correu ao encontro da sobrinha. Tia Cida era mais contida. Censurava a outra quase todas as horas do dia. Mas também ansiava por ver a sobrinha. Afinal, da última vez que a vira era tão pequetitinha. Tia Doçura aprontara um ramalhete de rosas para dar à Fridinha. Tia Vanda tomou a sobrinha nos braços e voou por sobre a propriedade. As outras tias gritavam e gesticulavam gritando pra que Vanda pousasse. Finalmente, pousou. Tias Cida
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NOV
11
PASARGADIANO por natanael gomes de alencar
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NOV
11
Vinte horas. Ignotaldo despediu-se dos amigos e inimigos. Pegou o caminho da roça. Sua bicicleta estava de asas pensas. A câmara esvaziando. O velho corvo que vivia pousado no guidão tornou-se uma pintura. À volta, as vidas todas emolduradas por perfis falsos, que nunca envelheciam. Deixara de ser convidado para festas na quarta lua de Pasárgada. Os afetos tinham agora a pele seca. Avançou com sua escangalhada bicicleta. Desceu escadas. Passou por estátuas, igrejas, bancos. Mas...quando chegou na Estação Antiga, estacou. Estacou e ninguém conseguia tirá-lo de lá. Chamaram os bombeiros, a polícia, porém, pouco adiantava. O homem mais forte da cidade foi chamado. Inútil. Ficara pesado como ferro, ou como aço ou como tronco de árvore centenária. Tiveram de acostumar-se com ele ali. A bicicleta enferrujara. A cidade ia mudando. E ele permanecia ali. Suas roupas,
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NOV
06
ROER IRREAL natanael gomes de alencar
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NOV
06
Em periferias do ser,Roer irreal ilusão,Derruindo os laços Com os violões, Naquele tango.Dessangrando o susto,Seu fechado mito,Ribombando as cordas,Semeando músicas,Sons com claras Batidas amanteigadas Nas peles com taras, Naquele tango.
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OCT
27
A PARTE MAIS LIVRE de natanael gomes de alencar
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OCT
27
Quando eu puxei a sua mão, não veio com tudo. Só braço direito. Que escutava toda a fala dos bombeiros. Tive de buscar velas e cantores. Ao ritmo da canção, o braço fora da terra dançou, enquanto bebíamos vinho, e comíamos frango e peixe. O corpo ainda não queria ser salvo, Beijei a mão e o braço, pra que o corpo se sentisse bem-vindo a este mundo quente. Não foi o suficiente. É que aquele braço era a parte mais livre e o corpo entregara os pontos.
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OCT
27
O DONO MATA de Natanael Gomes de Alencar
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OCT
27
Na tela, desumanidades zumbindo. A platéia é sisuda e ainda dorme. A mão dobra e se agarra à luz do foco. O ator a buscar suada substância. O personagem não quer acordar. Sonha na tela com a Tela. Nas ruas, também se entrelaçam sonhos. Nas casas, nos espaços mais diversos. No papel, a busca do Além-Território. No País Onde Enterram Direitos, ofertam ódio como fosse pros Santos. Punem corpos por amor. A Tradição do Des se fortalece e mata. Mandam Deus pra UTI.
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OCT
24
DESABAFO (com frases de Nelson Rodrigues)
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OCT
24
Ontem, oito horas, Altamirando, conhecido pelos amigos como Brinquinho-de-Coroa, acabara de chegar ao trabalho. Trabalhava na Prefeitura como Auxiliar de Almoxarife. Até um ano atrás, era raro quem não lhe tirasse sarro. Havia lá até um baixote, o Pequeno FDP, metido a chefe, e sem capacidade para tanto, que não deixava Altamirando em paz. Mas quando sua candidata venceu, há um ano atrás, e ele ganhou um carguinho de chefe, só concedido a funcionários de carreira, a bandidagem sossegou. Pelo menos na sua frente.Como tinha, devido à tranqüilidade de seu setor, mais tempo para ler, inventou de ler a obra Ulisses, de James Joyce, um pouco antes do almoço e um pouco antes da saída da tarde. Era um calhamaço respeitável. Havia um tal torneio de palavras, conhecidas e desconhecidas, que Altamirando ficou zonzo. Deixou o livro de lado. Não gostara do livro. Tentara. No fin
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OCT
22
DERMENETRAMO-NOS de natanael gomes de alencar
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OCT
22
Quando os primeiros balbucios marcavam cogumelos de amor num beabá metafísico, envenenados por pais do começo.Quando gozos inesperados invadiram dias, anoitecendo-os,não fugimos, adaptamo-nos, e lançamos mão de nossos olhos,com todo direito concedido por nossas mães selvagens,amaciando as asperezase o abismo de brancos e escuros, num caminho de estar juntosum pouco depois do calor das peles quando, amada, nudmergimos.
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AUG
22
LAMBEU E SUGOU por natanael gomes de alencar
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AUG
22
Amorfa máscara à cara, Devendo elos, selando A gula ácida da vala Que o dia vai revelando. Ela chegou de supetão. Sem sua amorfa máscara. A que usava no cotidiano como chefe da repartição mais burocrática da Prefeitura Municipal de Cubatão. Me jogou na parede e tal. Mandou ver. Ela era boa. Uma verdadeira amazona. Rasgou todas as minhas roupas, mordeu-me os lábios e deu-me os seios pra mamar. Não pensei nada. Não tive tempo de pensar. Primeiro dia, terminou aí. Eu na maior seca e ele findou nos seios pra mamar. No outro dia, ela se aproximou lendo uma obra de nome O Banquete. Não sei se trata de comida ou forma de se comportar num banquete. Sei que ela lia O Banquete. Letras muito grandes pra ter dúvida. Nesse dia, ela jogou na parede a obra que lia e na minha frente lambeu o livro com volúpia, chegando até a se masturbar. Me deixou na saudade. Chegado o t
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AUG
16
ROSA, conto por Natanael Gomes de Alencar, do e-book amazon Contos para Seres de Escurinho
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AUG
16
ROSA Rosa despe-se. No espelho, as mãos em concha medem os seios. Preocupada, não tem mais a certeza do amor pelo marido. Com a mão, percorre as próprias reentrâncias. Leva as mãos aos lábios. Sente leve odor malcheiroso. O leito, seu grande circo. Como acrobata, faz uma ponte humana, seu umbigo no ponto mais elevado, a vagina esticada, alongada, escorrendo o resto do esperma adrede recebido. Ela está só e, sendo assim, sente-se no direito de exagerar todas as posições. Fica de quatro, seus buracos contraem-se e dilatam, implorando o amor que explora profundidades. Abre as pernas, bailarina experiente, as coxas potentes numa só linha. Depois, leva as pernas ao pescoço, as nádegas desprotegidas e arrepiadas. Um leve vento. Retoma a verticalidade. Pega a calcinha minúscula, coloca a prótese peniana e espera o marido, novamente. O espelho aguarda, em vol&
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AUG
16
Feitiços de Carimbamba e Paixao de Rosabela, por Natanael Gomes de Alencar
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AUG
16
nca Que as mãos das musas gregas Me guiem por esta história, Dando clareza e auxílio Para ao fim ter a vitória Sobre um mito já escrito Em coletiva memória. Vou contar este enredo De encanto e maravilha, Envolvendo moça bela, Jóia rara de família, Rosabela - o nome dela, Exemplo de boa filha. Eram seus pais gente simples, Viviam da plantação Farta que no solo dava Ou da parca criação De bode e galinhas largas: Sempre havia refeição. Residia ali com eles Tonha, avó de Rosabela, Mãe de sua mãe querida; Ninguém era como ela, Naquela sabedoria Que o além nos revela. Desde os tempos do namoro, Seu pai não rendia afeto À sábia avó de Belinha, Por ela ter dado o veto Ao seu namoro e contato Bem debaixo de seu teto. Moravam num velho sítio Em acomodado lar, Herdado de antepassados C
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JUN
27
AQUIESCEU por natanael gomes de alencar
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JUN
27
Riu-se ao discursar perante os hipócritas. Aquiesceu e foi mal interpretado.A hora soou distante. Guardou a cabeça.Tirou os olhos dela e ela nem existia, mas lhe piscou.Assim, enleado, não percebeu a própria vaidade.Não havia senão formas de fora e nem deu por si.A peça era um shopping vazio de idéias ausentes/presentes.Há muita responsabilidade no concordar com os focos.Sorriu para o público quando mal tinha uma boca.A estória pedia que morresse. Não o fez Porque sempre fugira ao fácil.
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MAY
16
CAPÍTULO por natanael gomes de alencar
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MAY
16
O capítulo era imenso e cheio de verdades inadmissíveis. Seu arco acertava ouvidos e dizimava tranquilidades. Uma mosca guardava-o por entre cordas acres. Todos pediam clemência quando capitulavam.
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