T
odos sabemos ou temos uma noção distante de que como crentes e cristãos devemos pregar aos outros a salvação mais do que apenas dizer em que cremos. Isto porque dizer em que se crê, qualquer fiel de qualquer religião o faz naturalmente ou pelo menos quando lhe é perguntado acerca de suas crenças, mesmo as religiões ou fés não proselitistas como o judaísmo e outras.
Entretanto e novamente mais do que dizer em que ou em que e de que forma se crê, o crente, o cristão, e no nosso caso evangélicos, sabemos que o que tem maior força e relevância diante e para o que ainda não crê é o testemunho.
Nos primórdios do cristianismo a mensagem de Jesus Cristo como o Salvador, não "um salvador" e da urgência de se confessar a fé nele é que alavancou a crença nele mesmo diate de perseguições, inimizades e até morte. É fato que como hoje a imensa maioria não dominava nem minimamente os chamados rudimentos da fé ou as filigranas teológicas do próprio cristianismo. Mas então o que contou, o que real e efetivamente funcionou?
O testemunho.
Testemunho pode ser resumido em um relato apurado ou sucinto do que verdadeiramente foi visto. Embora boa parte de igrejas cristãs em diferente períodos tenham alavancado crescimento em fiéis e membros se tenha dado graças à mentiras deslavadas e engendradas justamente para se alavancar mais pessoas, desde os primeiros séculos da era cristã maiormente entre os pagãos.
Mas de uma forma ou de outra , para o bem ou para o mal, mesmo as mentiras promoveram grande crescimento. Hoje o mesmo ainda acontece em várias instâncias do cristianismo tanto católico majoritário como protestante, evangélico, pentecostal, neo pentecostal, paraprotestante, etc. De uma forma ou de outra tem ocasionado a aproximação de não cristãos, de cultura e em nações não cristãs a de uma forma ou de outra de travarem algum conhecimento com o Deus judaico-cristão. Isto acontece hoje na China, já aconteceu na Coreia do Sul, em vários países a América Latina, nos próprios EUA.
Logo proselitismo e testemunho não são equivalentes mas podem andar juntos ou se alternarem. Só a eternidade mostrará os verdadeiros e bons frutos de ambos, separadamente ou juntos.
A realidade é que para mais seres humanos creiam a cada dia, alguém tem que lhes falar sobre alguma fé e no caso sobre a fé em Cristo como é expressa biblicamente.
Há de se considerar a hierarquia das mensagens e do que cada novo crente deva saber: há coisas mais importantes, inarredáveis e coisas secundárias.
É menos importante se deterministas ou confessos do livre-arbítrio se matem sobre as posições de cada um ou também que sabatistas debatam se o dia a ser guardado seja o sábado ou domingo; do mesmo modo se a alma dorme, não dorme após a morte do crente; se o inferno é eterno ou se não é; se se batiza por imersão ou não e uma séria de outros pontos em que se divirjam e briguem estes mesmo s crentes. Ser Jesus Cristo, Deus e Filho de Deus e o Ĺ„ico nome pelo qual sejamos salvos é realmente o mais importante e o que cada cristão, católico, ortodoxo, protestante tradicional ou de algum anova leva de evangélicos deva saber, até desigreijados e não religiosos.
Logo levar outros, a qualquer um a ter esta informação importante e sabendo ter a possibilidade de crer é algo não só urgente e uma ordem dada a cada um de nós.
É certo também que a eficiência nesta comunicação, ensino e testemunho não são cem por cento eficientes e efetivos em todo o tempo, vinte e quaro horas por dia. Por várias razões e criativamente cada grupo se esmera, na sua visão em fazer o melhor, e cada um de nós individualmente tenta fazer o melhor, novamente segundo a sua visão e percepção.
Logo baseado em sua possibilidades, talento, oportunidades, cada um de nós faz na medida do possível o que segundo a si próprio parece melhor.
Um jogador de futebol inaugura uma confissão pública ao ajoelhar-se no campo, ao erguer os braços e rosto e mãos apontando para os céus; um cantor insere em seu repertório uma canção que expresse a sua fé ( dois que fizeram isto sinceramente foram Elvis Presley e Roberto Carlos, do resto duvido muito e cheira a oportunismo barato! ) e assim uma séria de profissionais.
Há uma maneira mais direta de relacionar a sua ocupação com a sua fé e uma maneira mais discreta. O meu amigo e escritor Jorge F Isa., creio ter experimentado ambas e só a maturidade advinda da experiência e da idade nos faz optar ora por uma ora por outra. De fato nunca sabemos quando uma aproxima o afasta pessoas. O que sabemos que o que temos a dizer a qualquer um que se quede a ouvir, é urgente, precioso e pode e efetivamente muda destinos, não só aqui como na eternidade. Quem duvida que pague para ver.
Este vídeo é apenas a primeira parte de um precioso bate-papo de quatro horas e bem prazerosas. Embora com a melhor tecnologia como tínhamos a priore pouco tempo, não testamos os equipamentos e o som da minha voz não retornou para que fosse gravado sendo assim o resultado foi em um formato já usado na mídia mas diferente do planejado sem contudo prejudicar o conteúdo riquíssimo feito no nosso encontro.
1) link para a KÁLAMOS EDITORA:
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Por Helvécio S. Pereira
09 12 2021